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Investidores deixam guerra em segundo plano e se animam com sinalizações de membros do Fed

Atualizado 09/10/2023 às 18:18:58

Os mercados iniciaram a sessão desta segunda-feira com alto grau de tensão, refletindo as preocupações sobre os possíveis impactos econômicos da guerra entre Israel e o grupo Hamas, que explodiu no fim de semana na região da faixa de Gaza. As cotações do petróleo subiram mais de 4%, visto que a região é sensível para a produção e transporte da commodity.

Mas, ao longo da tarde, o clima nos mercados melhorou, à medida que os investidores reavaliavam que as consequências do conflito tendem a ser limitadas. Se a guerra não se espalhar pela região, o impacto sobre a economia global deverá ser reduzido. Além disso, o Hamas declarou que está aberto a negociações de trégua, algo ainda refutado por Israel.

Declarações de dirigentes do Fed também ajudaram a aliviar a pressão, segundo analistas. Philip Jefferson, vice-presidente do banco central americano, afirmou que o Fed vai “proceder com cautela” na política monetária após o recente aumento nos rendimentos dos Treasuries. Antes, a presidente do Fed de Dallas, Lorie Logan, disse que a alta nas taxas de longo prazo pode diminuir a necessidade de o banco central dos EUA elevar os juros novamente. Ambos votam nas decisões de política monetária do Fed neste ano.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,62%, a R$ 5,13. O Ibovespa acompanhou a melhora externa e subiu 0,86%, para 115.156,07 pontos, com volume financeiro de R$ 19 bilhões. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,59%, aos 33.604,65 pontos. O S&P500 avançou 0,63%, aos 4.335,66 pontos. E o Nasdaq ganhou 0,39%, aos 13.484,24 pontos. (Téo Takar e Ana Conceição)

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