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IPCA-15 acima da mediana afasta cortes de 0,75% no Copom e puxa juros; dólar é estável

Atualizado 25/08/2023 às 09:52:27

A surpresa negativa do IPCA-15 de agosto bem acima do consenso — aceleração para 0,28% (mediana +0,16%, de -0,07% em julho) ainda sem impacto pleno da alta dos combustíveis — derruba as apostas em aceleração dos cortes no Copom e puxa os juros na curva DI. A abertura foi bastante estressada de ponta a ponta, com pedidos de prêmio de até 12 pontos-base, mas melhorou ante as primeiras análises apontando o arrefecimento das taxas de serviços e alimentação.

O contrato de DI para jan/27 (10,510%, de 10,405% ontem) concentra agora a maior alta, de 10,5 pontos-base; jan/24 sobe 2,5 pbs, a 12,415%; jan/27 (+7 pbs) a 10,230%; jan/29 (+4 pbs) a 10,720%; jan/31 (+3 pbs) a 11,030%. O dólar abriu em queda com DXY estável (103,980) antes de Jerome Powell e estímulos da China ao setor imobiliário beneficiando as commodities e as divisas de emergentes, mas se estabilizou: cotação à vista sobe 0,01% (R$ 4,8807), e o futuro recuava 0,06% (R$ 4,8855).

O Ibovespa futuro virou e sobe 0,05% (119.145), com o pré-mercado de Nova York acelerando altas após a liquidação da véspera (Dow Jones +0,49%, S&P 500 +0,44%, Nasdaq +0,39%). (Lucia Boldrini + agências)

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