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Juros curtos disparam com vitória de Trump, enquanto médios e longos ficam de lado, à espera de pacote fiscal

Atualizado 06/11/2024 às 18:11:47

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Os juros futuros tiveram uma sessão volátil nesta quarta-feira, por conta do resultado das eleições nos EUA e da expectativa sobre o pacote do governo para reduzir gastos.

No fechamento, as taxas de vencimentos médios e longos registravam ganhos moderados, influenciados pelo avanço dos juros dos Treasuries, mas limitados pelo otimismo de que as medidas fiscais serão anunciadas em breve.

Pela manhã, Fernando Haddad disse que já encerrou a rodada de reuniões com outros ministros do governo e que “todos estão conscientes da tarefa de reforçar o arcabouço fiscal”.

Já os vencimentos curtos subiram até 16 pb, diante da avaliação de que o Copom terá que subir ainda mais a Selic para fazer frente à alta do dólar e às pressões inflacionárias globais em um governo Trump. O mercado dá como certa uma alta 0,5 pp na reunião do Comitê que acabará logo mais.

No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 12,975% (de 12,815% no fechamento de ontem); Jan/27 a 13,045% (12,945%); Jan/29 a 12,990% (12,930%); Jan/31 a 12,890% (12,860%); Jan/33 a 12,770% (12,760%).

(Téo Takar)

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