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Mercados estressam com payroll quente 

Atualizado 06/10/2023 às 12:06:58

O payroll (336 mil) bateu o dobro das projeções, no maior patamar desde janeiro (472 mil), com o adicional de revisões de julho e agosto que somaram mais 119 mil empregos. São números elevados e que acenam com mais outro aumento de juros este ano, a despeito dos detalhes fracos, como a taxa de participação inalterada (62,8%), que sugere que os empregadores não estão atraindo mais trabalhadores, ou os salários caindo na base anual (4,2%, de 4,3%).

“A redução da inflação exigirá abrandamento das condições do mercado de trabalho”, disse Jerome Powell em 20/9. Com a fé abalada, as bolsas de Wall Street despencaram após a divulgação e há pouco tentavam uma reação (Dow -0,18%; o S&P -0,15% e Nasdaq +0,13%). Aqui, o Ibovespa, que fez mínima de 111.598,57 pontos, cai 0,78%, aos 112.401,92 pontos.

Os rendimentos dos Treasuries se mantêm em alta, mas se afastam das máximas, quando o de 30 anos ultrapassou os 5%. Seguindo a aceleração no exterior, os juros futuros sobem mais de 10 pontos a partir de Jan/25. Com o DXY desestressando (106,488), em alta de 0,15%, o dólar sobe 0,39% ante o real, a R$ 5,1893, depois de avançar a R$ 5,22 na máxima. (Ana Katia)

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