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Ibovespa sobe com exterior pós-CPI, mas travada por Petrobras e minério

Atualizado 10/08/2023 às 12:19:03

As bolsas de Nova York, que vêm de duas sessões de queda, ensaiaram rali com a inflação americana comportada de julho, mas perderam fôlego na última meia hora (Dow Jones +0,73%, S&P 500 +0,74%, Nasdaq +0,94%) e enfraqueceram o Ibovespa, que devolveu os 119 mil pontos (+0,42%, 118.901,24). O índice sobe, mas travado pela fraqueza de Petrobras, Vale e outros papéis ligados a minério.

Sobre a petroleira pesa o rebaixamento, pelo Citi, da recomendação de compra para neutra e nos preços-alvos das ADRs; no exterior, a maioria de seus pares subia, mesmo com petróleo em realização (Brent/out -0,55%, a US$ 87,10; WTI/set -0,82%, US$ 83,70).

Após o CPI, cresceram as apostas de que o Fed não subirá os juros nem em setembro (90,5%) nem em novembro (70%); para dezembro, o percentual de manutenção caiu a 62,7% (de 64,1% ontem) porque subiu (de 8,6% para 12,2%) a aposta em corte de 0,25 pp.

Os rendimentos dos Treasuries recuavam, como a curva DI, de ponta a ponta, após o presidente do BC, Roberto Campos Neto, afirmar ao Senado que a leitura da inflação de serviços deve ter leve melhora no IPCA amanhã. O dólar à vista fez mínima em 4,8432 e há pouco caía 1,23% (R$ 4,8453); o futuro recuava 1,15% (R$ 4,8645), com mínima em R$ 4,8630. (Lucia Boldrini + agências)

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