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Mercados têm sessão de alívio após novo dado de emprego nos EUA mais fraco que o esperado e tombo do petróleo
Os mercados tiveram uma sessão de respiro nesta quarta-feira, com o dólar e os juros dos títulos americanos recuando após a ADP mostrar uma geração de empregos bem abaixo do esperado nos Estados Unidos em setembro, contrariando o relatório Jolts, divulgado ontem, que mostrou forte criação de vagas. A prova dos nove ficará para o payroll, o relatório oficial de geração de empregos, que será conhecido na sexta-feira.
Além do alívio nos Treasuries e no dólar, a forte queda de 5% no preço do petróleo devido a incertezas sobre a demanda global também tirou pressão das bolsas em Nova York, já que afasta o risco de mais inflação e, por tabela, novas altas de juros. Mas o tombo da commodity prejudicou o desempenho de empresas importantes da bolsa brasileira, como Petrobras.
O mercado doméstico também monitorou a tramitação na Câmara do projeto que tributa fundos de investimento exclusivos e fora do país (‘offshore’). A votação, que é uma das prioridades da agenda econômica do governo para elevar a arrecadação e garantir a meta fiscal de déficit zero em 2024, pode ser adiada para a próxima semana por falta de acordo político sobre o tema.
Nas bolsas americanas, o índice Dow Jones subiu 0,39%, aos 33.129,55 pontos. O S&P500 ganhou 0,81%, aos 4.263,75 pontos. E o Nasdaq avançou 1,35%, aos 13.236,01 pontos. Por aqui, o Ibovespa encerrou em leve alta de 0,17%, aos 113.607,45 pontos, com volume financeiro de R$ 19,9 bilhões. O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,03%, a R$ 5,1530. (Téo Takar e Ana Conceição)