Diversos
NY perde mais força; ativos domésticos aceleram queda após Lula descartar meta fiscal zero
Dow Jones e S&P 500 aceleram a queda nesta tarde em NY, enquanto o Nasdaq, que chegou a subir mais de 1%, reduz a alta, com o mercado ainda avaliando os dados do PCE divulgados hoje. Embora dentro do esperado (+0,3% em setembro), o núcleo do índice, dado preferido do Fed, foi o maior em quatro meses.
O S&P 500 recua 10% de seu pico em julho, estando, assim, no chamado território de correção. Há pouco, o índice caía 0,49%. O Dow cedia 0,98%. O Nasdaq subia 0,34%, ainda sustentado pelo bom desempenho de Intel e Amazon, que divulgaram bons balanços ontem. Os juros dos Treasuries estão mistos, caem nos curtos e sobem nos vencimentos longos.
O aumento menor que o esperado no lucro industrial chinês em setembro (+11,9%) também pesa sobre o sentimento do mercado, assim como o fato de Israel estar fazendo incursões pontuais por terra em Gaza, um prenúncio de um ataque maior. Por esse motivo, o petróleo Brent avança mais de 2%.
Por aqui, o Ibovespa vinha sendo pressionado pelo exterior ruim e acelerou a queda (-1,13%, a 113.4981), assim como as taxas dos DIs dispararam e o dólar passou a subir, depois que o presidente Lula afirmou que dificilmente se chegará à meta fiscal zero em 2024 e que o país “não precisa disso”, descartando, assim, uma das principais linhas do arcabouço fiscal. Há pouco, o dólar subia 0,13%, a R$ 4,9969. O DI Jan27 subia a 10,930%, de 10,721%, ontem. (Ana Conceição)