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NY sobe forte e crava semana positiva, enquanto Ibovespa acompanha animação de longe
[19/01/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
As bolsas em NY tiveram uma sessão de grande animação nesta 6ªF, em dia que S&P 500 e Dow Jones atingiram máximas históricas de fechamento. A animação dos investidores veio pelo setor de tecnologia, especialmente envolvendo a inteligência artificial.
O sentimento do consumidor dos EUA subiu para 78,8, o nível mais elevado desde 2021, superando muito o consenso (69,3). Além disso, as expectativas de inflação de 1 ano caíram para 2,9%, de 3,1%, enquanto as de 5 anos foram de 2,9% para 2,8%.
Mais cedo, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, disse que um declínio contínuo na inflação mereceria a discussão sobre a redução dos juros. Porém, a presidente do Fed de San Francisco, Mary Daly, afirmou que é muito cedo para declarar vitória contra a inflação.
Dados do CME Group mostraram que o mercado já “adiou” o início do ciclo de corte de março para maio, com um horizonte de 125 bps de cortes no ano todo.
O índice Dow Jones teve alta de 1,05%, aos 37.863,86 pontos. O S&P 500 subiu 1,23%, aos 4.839,80 pontos. E o Nasdaq ganhou 1,70%, aos 15.310,97 pontos. Na semana, os índices subiram 0,72%, 1,17% e 2,26%, respectivamente.
Por aqui, o Ibovespa acompanhou a animação do exterior, de longe, e fechou em leve alta, mas finalizou a semana em realização. Ações de peso, como Vale (VALE3), -1,30%, e Petrobras (PETR4), -0,53%, pressionaram o índice paulista.
Na política, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou que a MP sobre a desoneração da folha será revogada, enquanto o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que vai insistir na reoneração gradual dos 17 setores.
Na B3, o Ibovespa fechou em alta de 0,25%, aos 127.635,65 pontos, com volume financeiro de R$ 27,4 bilhões, com vencimento de opções sobre ações. Na semana, o índice acumulou queda de 2,56%. O dólar à vista fechou em queda de 0,09%, a R$ 4,9268. Na semana, a moeda subiu 1,43%. (Eduardo Saraiva)