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Payroll fraco dá novo fôlego a Wall Street; queda de Petrobras limita ganhos do Ibovespa

Atualizado 03/05/2024 às 15:03:31

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[03/05/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os investidores seguem com apetite por risco nesta 6ªF, animados pelo payroll de abril, que trouxe geração de empregos (175 mil) bem abaixo do esperado (243 mil), além de uma desaceleração dos reajustes salariais (3,9% na base anual) e aumento da taxa de desemprego (3,9%).

O dado ganha ainda mais relevância porque Jerome Powell disse com todas as letras na 4ªF que uma queda mais expressiva na geração de emprego poderia levar o Fed a cortar os juros.

Tendo isso em mente, o mercado voltou a aumentar as apostas na chance de as taxas começarem a recuar em setembro e ocorrerem pelo menos dois cortes neste ano.

As bolsas sobem mais de 1% em NY (Dow +1,23%; S&P500 +1,26%; Nasdaq +1,98%), com Apple (+3,17%) dando fôlego extra às techs após divulgar seu balanço e ampliar a recompra de ações. Os juros dos Treasuries seguem em queda firme, devolvendo até 8 pb (T-Note de 2 anos a 4,8077%) e o dólar recua frente aos pares (DXY -0,25%).

O clima externo favorece os ativos domésticos, que contam ainda com apoio da forte queda nos juros futuros, após os números de produção industrial (+0,9%) menores que o esperado (1,0%) reacenderem as apostas de corte de 0,5 pp na Selic no próximo Copom.

O Ibovespa sobe 1,16% (128.591 pontos), mas a alta é limitada por Petrobras PN (-1,11%) e ON (-1,22%), que sentem o recuo do petróleo e devolvem os ganhos recentes provocados pela expectativa dos dividendos extras, já creditados. O dólar devolve 0,83%, cotado a R$ 5,0709.

(Téo Takar)

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