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Pós-ata, Ibovespa cai e dólar sobe em dia de aversão global a risco
O Ibovespa opera em queda desde a abertura (-0,48%, a 118.809,02), mas melhorou na última meia hora com virada positiva do Itaú (#ITUB4 +0,83%) e redução das perdas do petróleo. A bolsa acompanha a aversão global a risco disparada na madrugada após o desempenho muito ruim da balança comercial chinesa de julho. Esses dados podem ser seguidos, hoje à noite (22h30), pelo aprofundamento da deflação no país.
O temor de recessão voltou a rondar o mercado, já cauteloso antes do CPI americano na quinta, o que puxa o dólar ante as moedas pares (DXY +0,60%, a 102,656 pontos) e emergentes como o Brasil. Aqui a moeda americana à vista fez máxima em R$ 4,9412 e há pouco subia 0,57% (R$ 4,9223). O futuro avançava 0,46%, a R$ 4,9440.
Em Nova York (Dow Jones -1,21%, S&P 500 -1,09%, Nasdaq -1,44%), o clima é de liquidação, com bancos pressionados pelo rebaixamento de instituições regionais pela Moody’s. Os juros na curva DI rondavam as mínimas, seguindo os Treasuries americanos; caíam entre 4 e 7,5 pontos-base, com pico de -10 pontos no DI2027 (10,010%).
A ata do Copom teve recepção mista: parte dos analistas considerou fracas as explicações para o corte-surpresa de 0,5 pp, e alguns acham que a expressão “pouco provável” aplicada a uma hipotética alta futura de 0,75 pp não fará o mercado desistir dela. (Lucia Boldrini + agências)