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Puxado por siderurgia, Ibovespa avança com deflação e NY com big techs e expectativa pelo fim do aperto
O Ibovespa avança aos 122.020,85 pontos (+0,49%) apoiado principalmente por siderurgia/mineração, com Vale caminhando para +4% (+3,58%) no otimismo com medidas de estímulo prometidas pela China.
Em NY, Dow sobe +0,05%; o S&P +0,11% e Nasdaq +0,33%, na esperança que Microsoft e Alphabet relatem gastos e estratégia da IA, força em seus negócios de nuvem e mostrem a melhoria na publicidade digital.
As techs se beneficiam das expectativas pelo fim dos aumentos de juros e isso derruba os rendimentos da Note de 2 anos a 4,90%, de 3,93%.
Wall Street está convencida de que as políticas restritivas do Fed estão chegando ao fim em meio ao processo desinflacionário em andamento, o que significa que aperto e volatilidade estão ficando no passado.
Aqui, os juros recuam desde a abertura após o IPCA-15 divulgado nesta manhã apontar deflação maior que o esperado (-0,07% em julho, de +0,04% em junho e consenso de -0,03%). O indicador fortaleceu apostas em um corte maior na Selic em agosto, reforçado pelo Focus, que baixou as projeções de inflação para este e os próximos anos, subiu a estimativa para o crescimento em 2025 e manteve a mesma para a taxa Selic, neste e nos próximos anos.
O dólar oscilou entre R$ 4,7593 e R$ 4,7186, e há pouco subia de leve, a R$ 4,7386 (+0,12%). No exterior, a moeda é mista, com o DXY subindo 0,14% (101,485). (Ana Katia)