A estrela da semana é o PCE de janeiro (5ªF), considerado pelo Fed como o termômetro mais fiel para a inflação dos EUA. Se vier forte, o indicador terá tudo para reforçar o sentimento entre os dirigentes de política monetária de que é melhor ir com cautela nesta “última milha” da inflação e ampliar a aposta consolidada do primeiro corte do juro só em junho.

Um dia antes do PCE, sai o PIB/4Tri nos EUA (4ªF). Também aqui a agenda tem PIB (6ªF) e inflação (IPCA-15 de fevereiro amanhã), além da temporada dos balanços. Adiado três vezes, o resultado da Americanas nos três primeiros trimestres de 2023 está prometido para hoje, antes da abertura. BRF vem após o fechamento e, na 5ªF, tem Ambev Haddad aproveita a reunião desta semana de ministros de Finanças e presidentes dos BCs do G20, em SP, para propor a taxação global dos super-ricos.

Hoje (11h), Haddad anuncia em coletiva de imprensa o instrumento de hedge cambial para projetos verdes, ferramenta construída pelo Tesouro em parceria com o BC e que visa atrair mais investimentos externos ao País. Na parte da tarde (15h), o ministro da Fazenda participa da mesa de abertura do “Fórum Governos e Banco Centrais na era da mudança climática” – Conversa com Mark Carney, no Hotel Rosewood, na capital paulista. Ainda na agenda desta 2ªF, o Tesouro divulga o relatório da dívida em janeiro, às 14h30, com coletiva às 15h.

Lá fora, o CPI de fevereiro da zona do euro sai na 6ªF, mesmo dia da leitura final do mês do PMI/S&P Global industrial no bloco europeu, na Alemanha e Reino Unido e EUA. Na noite de 5ªF, saem na China os dados oficiais e também a leitura do setor privado do PMI composto de fevereiro. (Rosa Riscala)

Veja o vídeo, por Tiago Abech