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Sinais de recuperação da economia chinesa dão novo fôlego às bolsas e derrubam dólar
Dados de inflação e de crédito na China acima do esperado renovaram a expectativa de recuperação da segunda maior economia do mundo e deram fôlego aos ativos de risco nas principais bolsas nesta segunda-feira. O minério de ferro fechou em forte alta na China, impulsionando as ações de empresas produtoras, como a Vale.
Já o dólar recuou frente às principais moedas, depois que o banco central chinês mandou um aviso aos especuladores para não tentarem desestabilizar o yuan, que vem sofrendo forte desvalorização nos últimos meses.
Da mesma forma, o banco central do Japão (BoJ) levantou a guarda para defender o iene, que também vem sofrendo com a escalada da moeda americana. O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, afirmou no sábado que a instituição pode encerrar a política de taxas de juros negativas caso a meta de inflação de 2% esteja próxima.
Por aqui, o maior apetite por risco ajudou a empurrar os juros futuros para baixo na véspera da divulgação da inflação oficial (IPCA) de agosto. Após quatro sessões seguidas no campo negativo, o Ibovespa fechou com alta de 1,36%, aos 116.883,34 pontos. O dólar à vista fechou em baixa de 1,04%, a R$ 4,9312. (Téo Takar)