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Surpresa de dados de empregos americano derruba ações e eleva dólar e juros globalmente
As ações caem às mínimas enquanto dólar e juros sobem após o aumento inesperado nas vagas de emprego nos EUA em agosto medido pelo Jolts. Os números subiram apostas no aumento das taxas do Fed em novembro (mais de 30%, no CME). Há pouco o Ibovespa caía 0,57% (114.395,49); Dow Jones perdia -1,14%; o S&P -1,34% e Nasdaq -1,61%.
O rendimento de 30 anos dos Treasuries foi parar perto do nível mais alto desde 2007; os de 10 anos ficaram acima de 4,76% na máxima. O índice do dólar DXY subiu a 107,348 na máxima, mas reduz alta a 106,968 (+0,06%), limitado pelo iene, que chegou a cair ao nível de apoio psicológico de 150 em relação ao dólar, acionando atenção sobre uma possível intervenção do Japão. O petróleo devolveu a tentativa de ganhar, impedido pelo dólar, que aqui avança a R$ 5,1294 (+1,24%), ajudando a abrir a curva de juros.
Os investidores interpretam o mercado de trabalho resiliente como uma confirmação de que a economia dos EUA pode suportar os custos reais de financiamento mais elevados. O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, é o mais recente a pedir “mais por mais tempo” às vésperas do payroll. (Ana Katia)
