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Treasuries pesam sobre os índices de NY, mas Ibovespa resiste com alegria pós Selic
O Ibovespa chegou a bater os 122.619,14 na máxima, com papeis favorecidos pelo início do corte da Selic ontem, mas vacilou com NY antes de voltar a ganhar força, em alta de 0,45% (121.398,68), ajudado pela resistência de Petrobras, que acompanha o petróleo antes do balanço, e do Bradesco, que também divulga seu 2TRI pós pregão.
Em NY, os rendimentos do Tesouro mais longos sobem e rivalizam com as ações. Os índices recuam (Dow -0,29%; S&P -0,41%; Nasdaq -0,27%), já ressabiados com os EUA rebaixados.
O rápido aumento nos retornos do Tesouro lançou uma sombra sobre os ativos de risco, atraindo investidores pelo menos até que os EUA divulguem seu relatório financeiro trimestral na próxima semana.
A decisão da Fitch, por sua vez, estimula a busca por proteção no dólar em um cenário global incerto. O DXY ronda a estabilidade em -0,08% (102,506). Aqui, a moeda avança a R$ 4,8814 (+1,58%), puxando os juros mais longos, enquanto os curtos cedem em torno dos 20 pontos na esteira dos acenos do BC brasileiro por outra redução de 50 pb nos juros. (Ana Katia)