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Vai rolar (18/3): Semana dos juros e meta fiscal será com emoção
Vieram fortes neste domingo a produção industrial e das vendas no varejo na China no primeiro bimestre, mas não mudam a aposta de que Pequim manterá o juro amanhã à noite.
Na bateria de decisões de política monetária da semana, pelo menos dez BCs globais decidem juro, com particular atenção para três deles.
O Fed (4ªF) deve consolidar junho como ponto de partida dos cortes, mas pode encurtar o ciclo de queda, diante da inflação resistente. O suspense é se o gráfico de pontos precificará menos de três reduções do juro.
No Japão, se o BoJ já não acabar com os juros negativos agora (a decisão sai hoje, à meia-noite), a normalização das taxas não deve passar de abril.
Quanto ao Copom, na Super 4ªF, o forward guidance de novos cortes de 0,5pp nas próximas reuniões, no plural, será testado.
A semana muito movimentada para os negócios reserva ainda o relatório bimestral de avaliação do Orçamento, a ser enviado ao Congresso na 6ªF. Fica a expectativa se a meta do déficit zero será mantida, diante da melhora da percepção fiscal neste início de ano, ou se o governo já dará algum choque imediato de realidade.
Antes do Copom, sai o IBC-Br em janeiro (hoje, às 9h), que deve avançar 0,65%.
Do lado da inflação, o IGP-10, que também sai hoje (8h), deve cair 0,34% em março. A temporada dos resultados trimestrais prossegue hoje com Embraer, antes da abertura dos negócios, além de Magalu, Braskem, Itaúsa, Vamos e Grupo SBF (Centauro), após o fechamento.
Em Brasília, Lula convocou para hoje a primeira reunião ministerial do ano.
Ainda lá fora, o BoE inglês tem decisão de política monetária na semana (5ªF). Deve optar por manter o juro pela quinta reunião seguida.