Economia

Desemprego cai a 6,8% no trimestre encerrado em julho

Atualizado 30/08/2024 às 09:09:57

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[30/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

A taxa de desocupação (6,8%) no trimestre encerrado em julho de 2024 recuou 0,7 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2024 (7,5%) e caiu 1,1 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,9%). Essa foi a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em junho na série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012.

A população desocupada (7,4 milhões) recuou nas duas comparações: -9,5% (menos 783 mil pessoas) no trimestre e -12,8% (menos 1,1 milhão de pessoas) no ano. Foi o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.

A população ocupada (102,0 milhões) foi novo recorde da série histórica iniciada em 2012, crescendo em ambas as comparações: 1,2% (mais 1,2 milhão de pessoas) no trimestre e 2,7% (mais 2,7 milhões de pessoas) no ano. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi a 57,9%, crescendo nas duas comparações: 0,6 p.p. ante o trimestre móvel anterior (57,3%) e 1,1 p.p. no ano (56,9%).

Este foi o maior nível de ocupação para um trimestre encerrado em julho desde 2014. A taxa composta de subutilização (16,2%) recuou em ambas as comparações: -1,2 p.p. no trimestre e -1,6 p.p. no ano. Foi a menor taxa para um trimestre encerrado em julho desde 2014.

A população subutilizada (18,7 milhões de pessoas) foi a menor desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015 (18,6 milhões), recuando nas duas comparações: -6,9% (menos 1,4 milhão) no trimestre e -7,8% (menos 1,6 milhão) no ano.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,0 milhões) recuou 4,1% (menos 212 mil pessoas) no trimestre e ficou estável na comparação anual. A população fora da força de trabalho (66,7 milhões) ficou estável nas duas comparações.

A população desalentada (3,2 milhões) chegou ao menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões), recuando 7,0% (menos 242 mil pessoas) no trimestre e 12,2% (menos 447 mil pessoas) no ano.

O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (2,9%) recuou 0,2 p.p. no mês e 0,4 p.p. no ano. O número de empregados no setor privado chegou a 52,5 milhões, novo recorde da série iniciada em 2012, com altas de 1,4% (mais 731 mil pessoas) no trimestre e de 4,5% (mais 2,2 milhões de pessoas) no ano.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) chegou a 38,5 milhões, mais um recorde. Houve alta de 0,9% (mais 353 mil pessoas) no trimestre e de 4,2% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,9 milhões) também foi recorde, com altas de 2,8% (mais 378 mil pessoas) no trimestre e de 5,2% (mais 689 mil pessoas) no ano.

O número de trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) ficou estável nas duas comparações, assim como o número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) e de empregadores (4,2 milhões). Já o número de empregados no setor público (12,7 milhões) foi recorde, subindo 3,5% (424 mil pessoas) no trimestre e 3,6% (436 mil pessoas) no ano.

A taxa de informalidade foi de 38,7% da população ocupada (ou 39,4 milhões de trabalhadores informais) contra 38,7 % no trimestre encerrado em abril e 39,2 % no mesmo trimestre de 2023.

O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.206) ficou estável no trimestre cresceu 4,8% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 322,4 bilhões) cresceu 1,9% (mais R$ 6,0 bilhões) no trimestre e 7,9% (mais R$ 27,5 bilhões) no ano.

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