Economia
Porcentagem de famílias endividadas tem queda em julho, mostra CNC
O percentual de famílias endividadas nos lares brasileiros registrou 78,5% em junho, uma reduçao de 0,3 ponto percentual ao reportado em junho (78,8%), no primeiro recuo desde fevereiro. O resultado também foi uma queda em relação a julho de 2023 (78,1%).
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Segundo a pesquisa, do total de famílias, 28,8% estão com dívidas em atraso, estabilidade frente ao mês anterior, mas uma queda ante o mesmo período de 2023 (29,6%). As famílias que não terão condições de pagar ficou em 11,9% em julho, baixa em relação a junho (12%) e a julho do ano passado (12,2%).
Em nível de endividamento, o percentual de pessoas que se consideram “muito endividadas” foi reduzido em 0,7 ponto percentual em julho ante o mês anterior, alcançando 16,5%. A porcentagem das pessoas que se sentem “pouco endividadas” aumentou para 33,8% no mesmo período.
O percentual médio de comprometimento da renda com dívidas foi de 29,6% em julho, sendo o quinto mês com retração nesse nível, quando estava em 30,4%. O tempo médio de comprometimento com dívida ficou em 7,2 meses.
A principal modalidade de endividamento é o cartão de crédito, sendo utilizado por 86% dos devedores. Os carnês figuram em seguida (15,7%), à frente de crédito pessoal (10,6%), financiamento de casa (9,1%), de carro (8,4%), e crédito consignado (5,6%).
*Com informações de Agência Brasil