Economia

Governo oficializa indicação de Gabriel Galípolo para presidência do BC

Atualizado 28/08/2024 às 16:06:35

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[28/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, oficializou nesta quarta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicou o atual diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, para assumir o comando da autarquia.

Em coletiva de imprensa nesta tarde, Haddad afirmou que a questão, agora, será atribuição do Senado e que o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, e o presidente Lula já conversaram sobre o tema.

Haddad também comentou que o governo começará a trabalhar nos três novos nomes que irão compor a diretoria do BC a partir do próximo ano.

Já Galípolo, ao lado de Haddad, afirmou ser uma “honra, prazer e responsabilidade imensa ser indicado à presidência do BC”. Apesar disso, o indicado para a presidência do BC evitou responder perguntas para, segundo ele, respeitar a institucionalidade do Senado.

Para ser oficializado, Galípolo precisará passar por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Caso aprovado, o diretor assumirá a presidência do BC a partir de 1º de janeiro de 2025, quando Roberto Campos Neto deixa o comando.

Segundo fontes contaram à agência Broadcast, o governo articula para que a sabatina na CAE ocorra na próxima terça-feira, dia 3 de setembro. A indicação dos três novos diretores, por sua vez, deve ocorrer em outubro, com sabatina ocorrendo em novembro.

No início desta semana, Gabriel Galípolo havia antecipado seu retorno a Brasília na segunda-feira a pedido do presidente Lula. O objetivo era ficar de “sobreaviso” para a potencial indicação à presidência do Banco Central, oficializada hoje.

O atual diretor de política monetária era o favorito para ser indicado e já tinha aprovação do mercado, que via em Galípolo segurança de que a meta de inflação será perseguida. Em diversas aparições recentes, o diretor do BC reiterou que existe a possibilidade da autarquia elevar a taxa Selic caso o Comitê de Política Monetária (Copom) ache necessário.

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