Economia
Payroll sólido esfria expectativas de corte das taxas no curto prazo
Novas evidências de mercado de trabalho apertado comprometeram a defesa de cortes iminentes nas taxas de juros por parte do Federal Reserve. Relatório do Departamento do Trabalho americano, mostrou que as folhas de pagamento não-agrícolas, o payroll, aumentaram em 303 mil empregos em março, em comparação com as expectativas de um aumento de 200 mil.
É o maior aumento em quase um ano, com a revisão combinada para cima de 22 mil nos ganhos de emprego nos dois meses anteriores. A taxa de desemprego caiu a 3,8%, em comparação com as expectativas de que se manteria estável em 3,9%, enquanto os rendimentos médios aumentaram 0,3% numa base mensal, contra previsões de crescimento de 0,3%.
No CME, as apostas em início dos cortes de juros em junho caem a 53%, de 59%; em julho, sobem a 49%, de 48%; e em setembro, de 27% a 33%. Rendimentos dos títulos e dólar ganharam força, com o da Note de 2 anos a 4,71%, de 4,64%, e o DXY em alta de 0,43% (104,572). Já os futuros de ações seguem subindo, apesar das apostas de que as taxas de juro permanecerão mais altas por mais tempo. Dow +0,26%; S&P +0,38%; Nasdaq +0,47%. O foco deve se transferir ao CPI americano, que sai no próximo dia 10, 4ªF. (Ana Katia)