[29/02/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O índice de preços de gastos com consumo (PCE) de janeiro subiu 0,30%, dentro das projeções, informou hoje o Departamento do Comércio dos EUA. Em dezembro, o índice avançou 0,10%. Na base anual, o PCE ficou dentro do consenso de alta de 2,4%, ante avanço de 2,6% em dezembro.

O núcleo do PCE foi de +0,4% no primeiro mês de 2024, ante aumento de 0,2% em dezembro (consenso +0,4%). Na base anual, o índice subiu 2,8%, dentro das expectativas, um pouco abaixo do avanço de 2,9% no último mês do ano passado.

Índice capta tendência da inflação no país

O PCE é o indicador preferido do Federal Reserve (o BC norte-americano) para a inflação subjacente (aquela que revela a verdadeira tendência da inflação). O índice subiu em janeiro ao ritmo mais rápido em quase um ano, dando suporte à abordagem cautelosa dos decisores de política monetária para o início dos cortes das taxas de juro.

O chamado índice básico de preços de despesas de consumo pessoal (núcleo), que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, aumentou 0,4% em relação a dezembro, mostraram dados divulgados hoje. Em relação ao ano anterior, avançou 2,8%.

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Os economistas consideram que este é um indicador melhor da inflação subjacente do que o índice geral, que aumentou 0,3% em relação ao mês anterior e 2,4% em relação ao ano anterior. Os gastos do consumidor ajustados pela inflação caíram ligeiramente em janeiro, após uma robusta temporada de compras natalinas. Já a renda disponível real, principal sustentador dos gastos, pouco mudou.

ALÍVIO. Os futuros de NY inverteram o sinal passaram a subir e os títulos reduziram as perdas depois que os números da inflação americana vieram dentro do estimado e reforçaram as apostas de que o Fed deve iniciar os cortes de juros no 2TRI (52% em junho, segundo o CME). O núcleo anualizado subiu 2,8% em janeiro, de +2,9% em dezembro, após CPI e PPI terem saltado e esfriado as expectativas de cortes antecipados. Há pouco os futuros de Dow Jones subiam +0,12%; os do S&P +0,30% e os de Nasdaq +0,54%. Os rendimentos da Note de 2 anos passaram a cair a 4,63% e os da Note de 10 anos a 4,25%, nas mínimas. O dólar acentua perdas, com o DXY em queda de 0,10%, a 103,867 pontos. (Ana Katia)