Economia

Semana termina com apostas de corte de juros do Fed adiadas para julho e dúvidas sobre Petrobras

Atualizado 05/04/2024 às 18:35:34

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[05/04/2024] Da Redação do Bom Dia Mercado

O payroll de março muito acima do esperado parece que era o dado que faltava para o mercado se convencer de que o Fed não começará a cortar os juros em junho.

No fim da tarde desta 6ªF, o CME finalmente mostrou que a aposta em uma redução de taxas daqui a dois meses deixou de ser majoritária, adiando o início do ciclo de afrouxamento monetário para a reunião do Fomc no fim de julho.

Ao longo da semana, diversos membros do Fed, inclusive Jerome Powell, deram declarações sobre os próximos passos da política monetária, deixando claro que o BC americano ainda não está confortável com a inflação, que custa a cair em direção à meta de 2%, bem como com os dados recorrentes de atividade econômica ainda muito aquecida.

Alguns membros do Fed chegaram a cogitar até que o Fed não corte juros neste ano.

Por aqui, as incertezas sobre o cumprimento da meta fiscal de déficit zero neste ano ficaram em segundo plano, com a Petrobras roubando as atenções dos investidores nos últimos dois dias.

De um lado, a possibilidade de o governo voltar atrás e liberar o pagamento de dividendos extraordinários fez as ações dispararem por alguns momentos. Do outro, os rumores de que Jean Paul Prates estaria com os dias contados na cadeira da presidência da estatal e que provavelmente seria substituído por Aloizio Mercadante derrubaram os papéis, em meio ao risco de maior ingerência política na estatal.

O futuro de Prates será discutido ao longo do fim de semana no Alvorada por Lula e seus ministros da ala política e tudo indica que Prates terá um encontro com Lula na 2ªF.

Bom fim de semana! (Téo Takar)

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