Economia
Semana termina com incertezas sobre quando Fed cortará juros e tensões no Oriente Médio
Os números de inflação ao consumidor (CPI) nos EUA acima do esperado pelo terceiro mês seguido concentraram as atenções do mercado nesta semana e provocaram uma reviravolta nas estratégias, ao enterrar as chances de o Fed iniciar cortes de juros em junho.
As apostas foram adiadas para setembro, mas boa parte do mercado já acredita que o afrouxamento monetário só virá em dezembro. Ou seja, em vez de três cortes de juros neste ano, haverá apenas um.
O cenário desfavorável para os ativos de risco piorou mais um pouco nesta 6ªF em meio à possibilidade de o Irã atacar Israel nas próximas horas, o que provocou um movimento de ‘fly to safety’ nas bolsas.
O cenário externo acabou se sobrepondo ao noticiário local para definir os rumos do mercado doméstico. Mesmo assim, os investidores locais seguem atentos e incomodados com o quadro de incertezas em torno da Petrobras.
Se não bastasse o impasse sobre os dividendos extraordinários e a ameaça de demissão do presidente da estatal, Jean Paul Prates, dois conselheiros ligados ao governo foram afastados pela Justiça de suas funções no Conselho de Administração.
Agora, o Conselho terá que nomear um presidente interino antes de realizar a reunião que definirá a novela dos dividendos, na próxima 6ªF.
Bom fim de semana! (Téo Takar)