Encerramento das transmissões
Semana encerra com compromisso de controle de gastos e novas projeções de cortes de juros pelo Fed
Depois da sexta-feira da semana passada, tumultuada no mercado doméstico pelos ruídos das declarações supostamente dadas por Haddad em uma reunião fechada com agentes do mercado, esta semana foi marcada por uma operação de guerra dentro do governo para recuperar a credibilidade do ministro, afastar os rumores de “fritura” e reafirmar o compromisso com o controle de gastos e o arcabouço fiscal.
A missão de acalmar os mercados surtiu efeito parcial, ajudando os juros futuros a devolverem boa parte do prêmio exagerado acumulado naquele fatídico dia. Mas, a melhora doméstica foi limitada pelo cenário externo, com o Fed mantendo a sinalização de juros altos por mais tempo e projetando apenas um corte nas taxas neste ano.
Além disso, uma reviravolta no quadro político europeu fez a França convocar novas eleições, jogando pressão sobre o euro. Esse fato, junto com o Fed, contribuiu duplamente para o dólar avançar sobre os pares nesta semana.
Enquanto as bolsas em Wall Street batem recordes sucessivos, com os investidores enxergando o copo “meio cheio” da economia americana ainda aquecida e as promessas de crescimento exponencial da inteligência artificial, o Ibovespa sofre com a saída de fluxo gringo e amarga mais uma semana negativa.
Bom fim de semana! (Téo Takar)
