Encerramento das transmissões
Semana encerra com dados divergentes nos EUA e novos receios com risco fiscal no Brasil
Mais uma semana de ativos voláteis termina, com investidores perdidos em meio aos dados divergentes da economia americana, declarações duras de membros do Federal Reserve, cogitando inclusive uma pausa nos cortes de juros em novembro, e incertezas sobre os desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio.
Na seara doméstica, a aceleração da inflação em setembro e as sinalizações do governo de que vai cumprir a promessa de campanha de isentar os salários até R$ 5 mil do imposto de renda, além de comprar um novo avião para a Presidência da República, foram motivos suficientes para o mercado esperar piora do risco fiscal e colocar mais prêmio nos juros futuros.
A curva embutia nesta 6ªF uma expectativa de Selic a 13,5% no fim do atual ciclo de aperto do BC, bem acima do projetado pela maioria dos economistas, entre 12% e 12,5%.
Bom fim de semana! (Téo Takar)