Encerramento das transmissões
Semana termina com cautela do Fed e troca de comando derrubando Petrobras
O CPI de abril trouxe algum alento aos investidores sobre a possibilidade de o Fed realizar pelo menos dois cortes de juros neste ano, a partir de setembro.
O dado ajudou as bolsas americanas a renovarem seus recordes históricos de fechamento, mas o otimismo não se refletiu da mesma forma nos juros dos Treasuries, que custaram a ceder por causa das declarações duras de diversos membros do Fed ao longo da semana.
De forma geral, os integrantes do BC americano avaliaram que a apenas a desaceleração da inflação de abril é insuficiente para justificar o afrouxamento monetário. Jerome Powell, inclusive, repetiu o mantra de que é o Fed precisa ter mais “confiança” na trajetória da inflação.
A ala mais “radical”, como Michelle Bowman, defendeu novas altas de juros caso os preços sigam estagnados ou voltem a subir.
No Brasil, o otimismo externo foi ofuscado pela decisão do governo de demitir Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, reacendendo a preocupação sobre a interferência política nos rumos da estatal e a possibilidade de redução dos dividendos.
Como as ações da estatal têm peso relevante no Ibovespa, a forte queda dos papéis impediu uma recuperação mais expressiva da bolsa brasileira na semana.
Bom fim de semana! (Téo Takar)