Encerramento das transmissões
Semana termina com estímulos da China e tombo do petróleo
A China concentrou as atenções nesta semana, ao anunciar uma série de medidas para estimular sua economia e, assim, alcançar a meta de crescimento do PIB estipulada para este ano, em torno de 5%.
O anúncio, aguardado há alguns meses pelo mercado, veio na esteira da também muito aguardada decisão do Federal Reserve, na semana passada, de iniciar o afrouxamento monetário nos Estados Unidos.
As duas notícias são positivas para os mercados emergentes e causaram impacto nos ativos domésticos, especialmente nas ações ligadas a commodities metálicas.
O contraponto da semana ficou com o petróleo, que tombou cerca de 4% diante da surpresa com a decisão da Arábia Saudita de retomar sua produção plenamente e abrir mão de sua meta de levar o barril para a casa dos US$ 100. A notícia de que a crise política na Líbia foi solucionada também colaborou para aumentar a pressão pelo lado da oferta da commodity.
Por aqui, novos fatores de pressão da inflação, como o mercado de trabalho aquecido e a bandeira vermelha nível 2 nas contas de luz, além da incerteza fiscal, colaboraram para os investidores limitarem o apetite por ativos de risco e dobrarem a aposta em uma Selic acima dos 12% no começo do ano que vem.
Bom fim de semana! (Téo Takar)