Encerramento das transmissões

Semana termina com PCE reforçando cortes de juros e disparada dos juros futuros

Atualizado 26/07/2024 às 19:02:41

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A semana que começou com o mercado focado na política, após Joe Biden desistir de concorrer à presidência dos Estados Unidos, terminou com investidores de olho nos bancos centrais.

A próxima semana tem decisões de Federal Reserve, Banco do Japão, Banco da Inglaterra e Comitê de Política Monetária, e os muitos dados divulgados nos últimos dias.

O Índice de Preços de Consumo pessoal (PCE), reforçaram expectativas de que o Fed deve cortar juros em setembro (há quem espere uma indicação disso na próxima quarta-feira); e o Copom deve manter a Selic em 10,5% e, depois de um IPCA-15 ruim, pode endurecer o tom da comunicação, a despeito do quão dovish possa ser o Fed.

Ainda na seara da política monetária, a expectativa de que o BoJ eleve os juros valorizou o iene, contribuindo para afundar o real por conta do desmonte de operações de carry trade.

A semana ainda teve o pontapé nos balanços das big techs. Alphabet e Tesla decepcionaram aumentando o temor de estouro da bolha no setor. Semana que vem tem Microsoft, Meta, Apple e Amazon.

O corte de juros na China não animou lá fora nem aqui, com a medida considerada insuficiente para animar a economia do país.

Na arena doméstica, o fiscal foi o centro das atenções, com uma arrecadação recorde em junho, mas um déficit primário gigante no mês, na casa dos R$ 40 bilhões. O miolo da curva dos juros saltou 260pb na semana e o dólar subiu quase 1%. O Ibovespa ficou no zero a zero depois da forte alta de hoje, puxada pelo balanço da Vale.

Bom fim de semana! (Ana Conceição)

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