Encerramento das transmissões
"Último dia" do ano reserva sessão cheia de surpresas, aqui e lá fora
No “último dia” do ano, já que boa parte dos agentes de mercado estará em recesso nas próximas duas semanas para as festas de fim de ano, a sessão foi cheia de surpresas, aqui e lá fora.
Certamente, a maior surpresa para o investidor local foi a mudança de tom do presidente Lula, posando ao lado de Haddad e Galípolo e anunciando seu apoio incondicional ao novo presidente do BC, que terá carta branca para agir como achar necessário.
Também não dá para negar a surpresa com a agilidade do Congresso em aprovar o pacote fiscal do governo, incluindo uma PEC, e concluindo as votações em plena sexta-feira. Como o próprio Arthur Lira comentou com seus aliados, talvez o único erro do Congresso tenha sido adiar a votação do Orçamento para fevereiro.
Nos EUA, apesar da surpresa positiva do PCE, que veio um pouco abaixo das expectativas, ninguém imaginaria uma reviravolta no acordo já acertado entre democratas e republicanos para evitar a paralisação do governo americano.
Wall Street passou boa parte do dia apreensiva, dado que a confusão foi provocada diretamente pelo presidente eleito Donald Trump e seu aliado e futuro secretário de Eficiência, Elon Musk. Agora, é o Congresso deles que terá que mostrar serviço em plena sexta-feira à noite de um fim de semana pré-natalino.
Bom fim de semana! (Téo Takar)