Giro dos Mercados
Ativos de risco se afastam das mínimas após Trump concordar com pausa nas tarifas sobre o México
[3/2/2025] Da Redação do Bom Dia Mercado
O clima de aversão ao risco prevalece no exterior nesta tarde, embora em menor intensidade do que de manhã, com as bolsas em NY (Dow Jones -0,31%; S&P500 -0,80%; Nasdaq -1,21%) se afastando das mínimas, após EUA e México chegarem a um acordo preliminar, adiando por pelo menos 30 dias o início de aplicação de tarifas sobre os produtos do país.
Os juros dos Treasuries também esboçam melhora, com a T-Note de 2 anos mostrando alta (4,2458%), enquanto a de 10 anos segue caindo (4,5236%). O dólar se mantém mais forte sobre a maioria das divisas (DXY +0,54%, aos 108,950 pontos), mas se enfraqueceu diante do peso mexicano (-1,0%, a 20,47 pesos/US$) após o acordo.
Por aqui, o cenário externo interfere menos nos ativos, com o mercado preferindo ficar de olho na retomada dos trabalhos em Brasília. Após encontro com os novos presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, o presidente Lula disse que não mandará nenhum projeto ao Congresso sem que haja acordo com líderes e a cúpula das duas Casas, em um sinal de que pretende reduzir os atritos com o Parlamento.
Há pouco, o Ibovespa recua 0,18%, aos 125.904 pontos. O dólar à vista descolava do exterior, com leve baixa de 0,02%, a R$ 5,8354. E os juros futuros devolviam prêmios, especialmente no miolo e na ponta longa da curva (DI Jan/27 a 14,835%; Jan/29 a 14,500%; Jan/31 a 14,480%).
(Téo Takar)