Giro dos Mercados

Bolsas avançam com apostas reforçadas de que o corte de juros do Fed é para setembro

Atualizado 26/07/2024 às 12:09:10

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[26/07/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

As bolsas sobem, enquanto dólar e juros esfriam, com o investidor vendo pouso suave, inflação mais branda sem danos maiores à economia e corte de juros em setembro (100% no CME) após o chamado núcleo do PCE subir 0,2%, na margem, e +2,6%, na base anual, com gastos do consumidor em +0,2%, após forte avanço no mês anterior.

Em um sinal de menos poder de gastos, a taxa de poupança caiu para 3,4%, a menor desde dezembro de 2022. Já o sentimento do consumidor dos EUA (Michigan) caiu ao menor nível em oito meses, transferindo atenção ao payroll, na semana que vem, que pode informar melhor sobre o crescimento da renda.

Na aposta consolidada de que flexibilização se aproxima e vai melhorar a perspectiva para as empresas, Dow avança +1,42%; o S&P +0,77% e Nasdaq +0,49%. Aqui, o Ibovespa opera na máxima, de volta aos 126 mil pontos (126.601,06), em +0,51%, com ajuda extra de Vale após balanço.

O dólar enfraqueceu ante pares (DXY aos 104,314 pontos, em -0,04%), caindo -0,31% contra o iene, mas perto do meio dia era misto ante emergentes, ganhando um pouco de força frente o real, a R$ 5,6531 (+0,09%), depois de alternar vieses de alta e de baixa.

Os juros futuros também oscilaram, especialmente após o déficit de junho (R$ 38,836 bi) maior que o projetado (R$ 37,70 bi) para o Governo Central. Há pouco recuavam em toda a curva, cerca de 10 pontos nos longos, mais alinhados aos rendimentos dos Treasuries, que cedem em torno dos 4 pb nos curtos e médios e um pouco menos (3pb) nos de 30 anos. (Ana Katia)

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