Giro dos Mercados

Bolsas sobem, mas dólar e juros estão na contramão do exterior por fiscal

Atualizado 12/07/2024 às 12:21:58

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[12/07/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O Ibovespa sobe 0,18% (128.520,29), acompanhando NY (Dow +0,55%; S&P +0,84% e Nasdaq +1,13%), com as bolsas ajudadas pela queda dos rendimentos dos títulos americanos, que derrubam o dólar no exterior em meio a leituras econômicas e balanços de grandes bancos americanos dando início à temporada de resultados.

Há pouco, a Universidade do Michigan mostrou queda na confiança e nas expectativas de inflação dos consumidores nos EUA. Além disso, após o CPI favorecer ontem a expectativa de mais cortes de juros em 2024 pelo Fed, começando em setembro, os mercados ignoraram o PPI acima do previsto porque as categorias usadas para calcular a medida de inflação preferida do Fed, o PCE, não vieram tão ruins.

Os rendimentos chegaram a subir após o dado de inflação ao produtor de hoje, mas há pouco o da Note de 2 anos estava em 4,48%, de 4,51%, e o da Note de 10 anos cedia a 4,19% de 4,21%. No câmbio, o mercado avalia que o Japão provavelmente atuou para sustentar o iene.

Em linha com os yields, o índice do dólar DXY recua 0,38% (104,070), enquanto aqui sobe 0,36%, a R$ 5,4623. Alta da moeda ante o real, seguida pelos juros futuros, é atribuída ao fiscal em meio a falas de Fernando Haddad consideradas antimercado e contrária à elite. Após o varejo forte da véspera, o volume de serviços ficou estável, ante projeção de queda. (Ana Katia)

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