Reuniões dos BCs globais pautam a semana e moldam a trajetória dos mercados.

Amanhã, a expectativa é que o Copom deixe a Selic em 10,50% e endureça o tom sobre a piora do cenário econômico.

Já para o Fed, espera-se que sinalize um corte iminente nos juros, o que ajudaria a recuperação das ações.

Enquanto isso, BoJ e BoE deixam os mercados mais divididos sobre suas decisões de taxas previstas para 4ªF e 5ªF, respectivamente.

Há pouco, o Ibovespa cedia 0,37% (126.480,88), com suas ações de maior peso acompanhando a baixa das commodities. NY, por sua vez, analisa dados e lucros corporativos.

O Dow ganha +0,48%, mas S&P (-0,06%) e Nasdaq (-0,44%), com grande presença de techs, exibem desempenho muito inferior, à espera do balanço de Microsoft.

Os números da gigante de tecnologia podem preparar o terreno para os relatórios de Meta, Apple e Amazon.

Isso acontece em meio a preocupações de que as essas empresas ainda não estão vendo retornos de investimentos pesados ​​em inteligência artificial. 

Dados confirmando a força da economia americana, por sua vez, apoiam alta do dólar ante pares e emergentes.

O DXY ganha 0,15% (104,719 e, aqui, a moeda sobe a R$ 5,6408 (+0,27%), às vésperas da formação da Ptax, em sessão de queda acentuada do minério e do petróleo e relatos de saída de capital.

Os juros futuros oscilaram pela manhã e há pouco recuavam em toda a curva, seguindo os rendimentos curtos e médios dos Treasuries, antes da divulgação do corte de gastos, mais à tarde. (Ana Katia)