Giro dos Mercados

Ibovespa avança 1% com estímulos da China

Atualizado 24/09/2024 às 18:18:01

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O banco central chinês anunciou um robusto pacote de estímulos nesta 3ªF, com o objetivo de alcançar a meta de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5% da China.

O país cortou juros em várias modalidades, como reserva e hipotecas, enquanto anunciou novas ferramentas de política monetária para apoiar o mercado, o que provocou alta em diversas commodities, principalmente o minério de ferro.

Com isso, as ações da Vale (+4,88%) e de metálicas dispararam, impulsionando o Ibovespa, que fechou em alta de 1,21%, aos 132.142,44 pontos, e volume de R$ 23,4 bilhões.

O bom humor também provocou queda dos juros futuros, embora os curtos tenham ficado estáveis devido a fatores locais. A ata do Copom veio “hawkish” na visão do mercado, com o documento destacando dependência de dados, e Campos Neto disse que a inflação preocupa, mas afirmou que há exagero do mercado com a questão fiscal.

No câmbio, o dólar recuou ante o real (-1,31%, a R$ 5.4628), enquanto a moeda americana caiu frente aos pares (DXY -0,47%) após a confiança do consumidor cair além do esperado, o que também pressionou os Treasuries.

A diretora do Federal Reserve Michelle Bowman foi na contramão de outros dirigentes e apontou preocupação com a inflação, mas as apostas ainda apontam para um corte de 50 pontos-base (60%) em novembro, segundo levantamento do CME Group.

Em Wall Street, a forte alta da Nvidia (+3,97%) e de ações de tecnologia motivaram o bom desempenho das bolsas, sobretudo do Nasdaq (+0,56%,a 18.074,52). Dow Jones (+0,20%, a 42.208,41) e S&P 500 (+0,25%, a 5.732,99) renovaram recordes de fechamento hoje.

(Eduardo Saraiva)

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