[31/1/2025] Da Redação do Bom Dia Mercado

O Ibovespa (+0,09%, aos 127.026) perdeu força na última hora, mas se mantém na linha dos 127 mil pontos, com ajuda de Petrobras ON (+1,57%) e PN (+2,11%), que reagem ao reajuste de 6,3% no diesel. Nesse ritmo, a bolsa fechará janeiro com ganho acima dos 5,5%, no melhor desempenho mensal desde agosto do ano passado (+6,54%).

Passada a briga pela Ptax, o dólar à vista (-0,32%, a R$ 5,8338) firmou-se em queda pela 10ª sessão seguida, na contramão do exterior (DXY +0,10%) e deve fechar o mês com recuo de 5,5%.

Já os juros futuros estão divididos, com vencimentos médios e longos em baixa (DI Jan/29 a 14,770%; Jan/31 a 14,720%; Jan/33 a 14,650%), em linha com os Treasuries (T-note de 10 anos a 4,5114%) e ainda reverberando a decisão do Copom, que deixou a política monetária em aberto a partir de maio. Já os curtos sobem (DI Jan/26 a 14,930%; Jan/27 a 15,020%), refletindo a preocupação do mercado com o impacto do reajuste do diesel na inflação.

André Braz, da FGV, aponta o que impacto direto é pequeno (+0,01 pp), porém o diesel tem impacto indireto grande em setores como agro, transportes e energia, o que pode provocar um espalhamento da inflação.

Em NY, Nasdaq (+1,24%) e o S&P500 (+0,66%) mostram alta firme, enquanto o Dow Jones patina (+0,03%) após o PCE, dado de inflação preferido do Fed, mostrar aceleração, de 2,4% para 2,6% na base anual, mas ficar em linha com esperado pelo mercado.

(Téo Takar)