[01/10/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

A virada e fortalecimento do petróleo, que reage à possível escalada na crise no Oriente Médio, eleva Petrobras (+2,5%) e seus pares.

Com isso, o Ibovespa se descola da aversão ao risco em NY (Dow -0,53%; S&P -1,00%; Nasdaq -1,66%).

Há pouco o índice subia perto da máxima, aos 133.049,51 pontos (+0,94%), com ajuda extra de Vale (+0,60%).

A mineradora avança a despeito da falta de referência do minério por feriado chinês.

Já o petróleo chegou a registrar alta de 3% e o índice do medo VIX disparou mais de 20%.

Isso aconteceu após relatos de que o Irã estaria se preparando para atacar Israel com mísseis balísticos, segundo um alto funcionário da Casa Branca.

Somado à perspectiva oferecida ontem por Jerome Powell de corte de juros menos intensos nos EUA, o apoio americano a Israel favoreceu uma fuga para ativos de refúgio, fortalecendo o dólar ante pares e emergentes (DXY, 101,132, +0,35%).

Aqui, a moeda alternou altas e quedas contra o real desde a abertura. Há pouco subia a R$ 5,4675 (+0,37%).

Já os rendimentos dos Treasuries aprofundaram baixa após a bateria de dados mistos dos EUA.

Os PMIs vieram fracos, mas o relatório Jolts, que precede o payroll na 6ªF, apontou a criação de 8,04 milhões de empregos.

Esse número supera a projeção de 7,725 milhões, enquanto julho foi revisado para cima (7,711 milhões, de 7,673 mi).

Aqui, os juros futuros recuam, acompanhando o movimento na renda fixa americana, em sessão de agenda esvaziada e no aguardo de fala de RCN, logo mais. (Ana Katia)