[17/07/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O Ibovespa recuperou os 129 mil pontos da abertura, avançando 0,25% (129.438,96), com Petrobras em alta e Vale em queda, refletindo o comportamento misto das commodities. Em Wall Street, a liquidação das techs derruba o S&P (-1,19%) e o Nasdaq (-2,40%) em meio a restrições potencialmente mais rígidas dos EUA sobre as vendas de chips para a China, além da alta dos rendimentos dos Treasuries que costumam pesar sobre o setor.

Dow Jones por sua vez, faz históricos 41 mil pontos (41.049,81), subindo +0,23%. O cenário geral segue alimentado pelas perspectivas sobre o corte das taxas de juros em setembro, com membros do Fed vendo o esfriamento da inflação, mas pedindo mais evidências antes de reduzir os custos de empréstimos.

O corte não é para julho, mas, para setembro, é possível. Aqui, o fiscal segue no radar diante da pauta econômica que segue indefinida. O dólar sobe ante o real a R$ 5,4605 (+0,57%), em linha com o desempenho ante emergentes, e os juros acompanham a moeda e os yields dos Treasuries em alta.

Ante pares, a moeda americana é fraca (DXY em -0,45%, 103,800), às vésperas das definições de política monetária e após os dados de inflação dentro do previsto na zona do euro e no Reino Unido. A queda do dólar ante o iene é de -1,20%, a 156,449/US$, com os formuladores de políticas do Japão ainda lutando entre o desejo de estabelecer uma tendência de inflação saudável com a necessidade de conter a baixa da moeda que alimenta a inflação. (Ana Katia)