[24/09/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O pacote de estímulos do PBoC para conter a piora das perspectivas econômicas chinesas apoia fortemente o Ibovespa.

Vale dispara quase 5% junto com seus pares, que lideram o índice, além da subida de Petrobras e bancos, cujas fatias são também robustas na carteira.

Após máxima de 133,072,68, há pouco o Ibovespa avançava 1,08% (131.979,94), ignorando vacilo em NY (Dow +0,28%; S&P -0,00%; Nasdaq -0,10%).

Os investidores norte-americanos esperam mais sinais do Fed sobre as taxas de juros, focando nos discursos dos membros do BC ao longo da semana, incluindo Jerome Powell na 5ªF.

Fala de hoje da governadora Michelle Bowman, voz dissonante no tamanho do corte de juros da semana passada, fez o contraponto aos Fed boys.

Ontem, eles deixaram porta para a possibilidade de outro corte de 50pb, em meio a observações de que as taxas ainda pesam muito sobre a economia dos EUA.

Antes do PCE, o dado de inflação preferido do Fed (que sai na 6ªF), o sentimento do consumidor nesta manhã mostrou fraqueza.

Isso ajudou a esfriar os  rendimentos dos Treasuries (o de 2 a 3,54%, de 3,58%; o de 10, estável a 3,74%) e o dólar, com o DXY cedendo 0,23% (100,620).

Aqui, a moeda cai a R$ 5,4655 (-1,26%) e os juros futuros recuam quase 20 pontos do DI Jan/27 em diante, em linha com o exterior.

Mais cedo, ata do Copom reafirmou a dependência de dados para próximos ajustes na Selic e o tom do comunicado sobre a motivação para o recente aperto de 25pb.

Em palestra no Safra, RCN reforçou a decisão unânime do comitê e disse que o BC não pode oferecer um guidance nesse momento. (Ana Katia)