Os investidores se animaram e foram às compras nesta sexta-feira, com a informação do Wall Street Journal de que de que dirigentes do Federal Reserve ainda estão indecisos entre um corte de 25 pontos-base ou de 50 pb

Além disso, o mercado também reagiu bem à melhora do sentimento do consumidor dos Estados Unidos neste mês, além da queda na expectativa de inflação de um ano para 2,7%.

Segundo o CME Group, as apostas para a decisão do Fed na próxima quarta-feira estão praticamente empatadas, com ligeira vantagem para a redução de 25 pb (51%).

Os fatos consolidaram os ganhos na semana das bolsas em Wall Street, liderados pelo Nasdaq. Dow Jones subiu 0,72% (41.393,85 pontos), S&P500 avançou 0,54% (5.626,02) e Nasdaq ganhou 0,65% (17.683,98).

A perspectiva de juros menores nos EUA derrubou os rendimentos dos Treasuries, o que foi acompanhado pelos juros futuros domésticos.

O dólar foi no mesmo ritmo e caiu frente aos pares (DXY (-0,25%), mas perdeu ainda mais contra o real (-0,91%, a R$ 5,5673), com a perspectiva de aumento da Selic na superquarta. Na semana, a moeda cedeu 0,41%.

Por aqui, o Ibovespa também se animou com Nova York e avançou 0,64%, aos 134.881,95 pontos, com volume de R$ 19,8 bilhões. Na semana, o índice ganhou 0,23%. 

O mercado acompanhou a queda menor que o consenso do IBC-Br de julho e a elevação da projeção da Fazenda sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e a inflação em 2024, que ficaram em segundo plano.

(Eduardo Saraiva)