[20/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O Ibovespa opera acima dos 136 mil pontos, com pequeno avanço puxado por uma alta discreta em Vale e ganhos no bloco de frigoríficos, que lideram as altas no índice (JBS, BRF e Minerva).

No mais, o índice paulista é limitado pela queda das bolsas em Nova York e pela ausência de fatores que o ajudem a continuar os fortes ganhos recentes. Por volta das 15h, o Ibov subia 0,27%, aos 136.139,89 pontos.

Lá fora, depois de oito sessões consecutivas em alta, o Dow Jones cai 0,14%, o S&P 500 recua 0,23% e o Nasdaq cede 0,33%. Se o S&P 500 fechasse em alta pela 9ª sessão seria a maior sequência em 20 anos.

Investidores continuam em modo de espera dos sinais de Jerome Powell (Fed), em Jackson Hole, na sexta-feira. Rendimentos dos Treasuries e índice dólar (DXY -0,39%, a 101,488) caem, na expectativa de corte de juros nos EUA.

Aqui, esses ativos vão na contramão do exterior. O dólar à vista salta 1,42%, a R$ 5,4878, em meio a realizações de lucros sobre as fortes quedas dos últimos dias, e também pressionado pela valorização do iene (em torno de 0,8%), que afeta as operações de carry trade.

A manutenção da taxa de juros na China contribui para o movimento de realização. Parte do mercado esperava um corte para estimular a combalida economia do país.

No mercado de juros futuros, os contratos curtos caem com investidores ajustando posições depois de declarações de Gabriel Galípolo e Campos Neto, que esfriou a expectativa de alta mais agressiva na Selic. Os demais sobem com o dólar.

(Ana Conceição)