[13/09/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os investidores globais permanecem com apetite por risco na tarde desta sexta-feira, ainda motivados pela expectativa de um corte mais agressivo dos juros pelo Federal Reserve na próxima semana.

O otimismo foi provocado por reportagem do Wall Street Journal, que mostrou que os dirigentes do Fed ainda estão indecisos entre um corte de 25 ou de 50 pontos-base.

Alguns membros avaliam que manter o nível restritivo por muito tempo pode prejudicar a economia, em vez de permitir um pouso suave da atividade. Além disso, o ex-presidente da distrital de Nova York, William Dudley, defendeu hoje que há um “argumento forte” para o Fed optar por 50 pb.

O mercado também avalia a melhora no sentimento do consumidor nos EUA (69), que veio acima do esperado (68,2) e o recuo na expectativa de inflação de um ano para 2,7%. Porém, a projeção para cinco anos subiu para 3,1%. Em Wall Street, Dow Jones sobe 0,92%, acompanhado pelo S&P500 (+0,68%) e Nasdaq (+0,76%).

Por aqui, o Ibovespa tenta defender os 135 mil pontos, em alta de 0,71%, a 134.979, mas perdeu fôlego na última hora por causa das ações da Petrobras, que seguiram a virada do petróleo para terreno negativo com o aumento da produção no Golfo do México após a passagem do furacão Francine.

O dólar cai frente aos pares no exterior (DXY -0,28%) e recua com mais força diante das divisas emergentes, inclusive frente ao real (-1,22%, para R$ 5,5497).

A aposta no Fed mais agressivo também empurra os juros dos Treasuries para baixo que, por sua vez, ajudam no alívio dos juros futuros brasileiros junto com o câmbio.

(Téo Takar)