Giro dos Mercados

Juros têm refresco com Haddad e Tebet, mas Ibovespa segue no vermelho

Atualizado 17/06/2024 às 15:13:27

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[17/06/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os juros futuros foram às mínimas da sessão no início da tarde desta segunda-feira (17) com as declarações de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e de Simone Tebet , ministra do Planejamento, indicando a disposição do governo de revisar gastos. Porém, as taxas já voltam a sinalizar tendência de alta nos últimos minutos, acompanhando o avanço dos Treasuries.

Lá fora, o viés de alta das taxas é dado pela fala do presidente do Federal Reserve de Filadélfia, Patrick Harker, que considera “apropriado” um corte de juros até o fim do ano, mas que dois ou nenhum corte de juros são possibilidades que permanecem na mesa, a depender dos próximos dados.

As bolsas em Wall Street engatam alta firme. Dow Jones sobe 0,39%, S&P500 avança 0,82% e Nasdaq ganha 1,08%, com os dois últimos batendo novos recordes, embalados pelas ações de empresas de tecnologia.

Por aqui, a história é outra: o Ibovespa segue sem fluxo e opera em baixa de 0,27%, aos 119.336 pontos, a despeito das altas nos ativos de bancos, enquanto as ações preferenciais (PETR4; +0,63%) e ordinárias (PETR3: -0,38%) da Petrobras seguem rumos opostos. Os papeis da Vale (-0,74%) sentem o novo tombo do minério de ferro.

O dólar à vista, por sua vez, avança 0,57%, a R$ 5,4130, diante da fuga de capital de risco do mercado doméstico. A moeda americana passa por correção no exterior e devolve ganhos recentes sobre os pares, o índice DXY perde 0,14%, com a recuperação principalmente do euro, que sobe 0,19%, a US$ 1,0725.

(Téo Takar)

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