[06/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

As bolsas de Nova York continuam em modo de recuperação na tarde desta terça-feira, após três sessões de perdas fortes dominadas pelo medo de recessão nos Estados Unidos.

Num dia sem indicadores importantes, investidores aproveitam a queda dos preços, em especial das megacaps, para irem às compras. Por volta das 15h, o Dow Jones sobe 1,56%, o S&P 500 avança 2,09% e o Nasdaq ganha 2,19%.

O Ibovespa tem alta de 0,93%, aos 126.428 pontos, acompanha o embalo externo e tem suas próprias fontes de força, como os bancos e, desde o início da tarde, a Petrobras, que passou a subir forte, por volta de 2%.

As ações de Bradesco seguem entre as maiores altas e avançam cerca de 3%, ainda repercutindo o bom balanço no segundo trimestre. Os papéis do Itaú ganham 1,85% e também sobem à espera do balanço após o fechamento.

Nos juros, os Treasuries – títulos do Tesouro americano – sobem forte com o mercado menos estressado com a economia dos EUA. Ontem, a note de 10 anos atingiu o menor rendimento em mais de um ano, e há pouco se recuperava com alta de 0,11 ponto percentual, a 3,90%.

Por aqui, as taxas sobem, especialmente no meio da curva, depois de o Comitê de Política Monetária (Copom) dizer, na ata da última reunião, que “não hesitará” em subir o juro se for necessário. Os juros futuros de longo prazo aceleraram a alta, junto com NY.

O dólar à vista vai na contramão do exterior, onde o índice DXY sobe 0,33%, a 103,029 pontos. A possibilidade de um aumento na Selic, que manteria um diferencial elevado entre as taxas de Brasil e outros países, um convite ao fluxo gringo. Investidores também citam realização de lucro depois das fortes altas recentes da moeda americana.

(Ana Conceição)