Giro dos Mercados

Nova York foca em desaceleração nos EUA e foge do risco; dólar dispara

Atualizado 01/08/2024 às 14:58:53

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[01/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Depois de se animarem com uma série de indicadores econômicos piores que o esperado nesta manhã, o que chancela um corte de juros em setembro, os investidores correm para ativos considerados seguros em Nova York.

Por volta das 14h50, as bolsas têm forte queda, com Dow Jones cedendo 1,64%, S&P 500 caindo 1,79% e Nasdaq perdendo 2,80%), enquanto os Treasuries cedem, com o juro da note de 10 anos fica abaixo dos 4%. O índice dólar DXY sobe 0,28%, a 104,385. A moeda também avança sobre emergentes.

O que toca o mercado agora é o temor de que a economia dos Estados Unidos possa estar perdendo mais fôlego que o esperado, tanto que o Federal Reserve está disposto a cortar juro, como indicou Jerome Powell, ontem.

Um dos dados de hoje, inclusive, mostrou que o mercado de trabalho está de fato mais frio, um dos motes da mensagem do presidente do Fed. O número de pedidos de auxílio-desemprego subiu a 249 mil, ante consenso de 236 mil, o maior nível em um ano.

Por aqui, o Ibovespa até que resiste bem à forte pressão do exterior e ao recuo de Vale e Petrobras e oscila em torno da estabilidade, em 127.651 pontos. O dólar à vista salta 1,12%, a R$ 5,7184, na esteira da forte desvalorização das moedas emergentes. Pesos mexicano e chileno também desvalorizam mais de 1%.

Os juros futuros se dividem entre baixas no curto prazo, diante de um tom supreendentemente ameno do Copom ontem, e altas nas taxas longas, já que não se descarta uma elevação de juros por aqui mais à frente.

(Ana Conceição)

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