Giro dos Mercados

Postura dura de Galípolo amplia alta de ativos domésticos

Atualizado 19/08/2024 às 15:05:40

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[19/08/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

As declarações duras do diretor de política monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, aceleraram a alta dos ativos domésticos na tarde desta sergunda-feira, num mercado já animado antes do discurso de 40 minutos do diretor da autarquia.

O Ibovespa superou os 136 mil pontos na máxima do dia, o dólar caiu abaixo de R$ 5,40 e os juros futuros aceleraram a queda. Por volta das 15h, o Ibov subia 1,57%, a 136.056,65 pontos.

O mercado aqui também tem ajuda do movimento positivo em Nova York, onde o cenário é o mesmo: ações em alta, dólar e juros em baixa, com investidores à espera de que Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, entregue um discurso mais expansionista em Jackson Hole na sexta-feira.

Segundo o Itaú BBA, se o índice continuar marcando novas máximas ou fechar três pregões pelo menos acima dos 134.400 pontos, os próximos objetivos estão em 137.000, 141.000 e 150.000 pontos.

Em Wall Street, o Dow Jones avança 0,43%, o S&P 500 ganha 0,56% e o Nasdaq sobe 0,66%. Na expectativa de uma Selic alta por mais tempo e de um corte de juros nos Estados Unidos, o dólar cai 1,37%, a R$ 5,3935.

Lá fora, o índice DXY baixa 0,53%, a 101,925. Os juros queimam prêmios em toda a curva, mas o processo é mais forte nos médios e longos. Com a disposição do BC de elevar a Selic, se necessário, a chance de juros mais altos no longo prazo perde força, o que também tem ajudado a reduzir as expectativas de inflação.

No Focus de hoje, a mediana para o IPCA de 2025 caiu de 3,97% para 3,91%, enquanto a Selic do próximo ano subiu de 9,75% para 10%.

(Ana Conceição)

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