Giro dos Mercados

Risco fiscal e ruído político mantêm dólar e juros em alta; Ibovespa recua, enquanto NY segue mista

Atualizado 23/12/2024 às 15:16:33

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[23/12/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O risco fiscal e a liquidez reduzida deixam os ativos domésticos sob pressão e voláteis nesta segunda-feira pré-natalina. Investidores reagem a relatórios apontando a desidratação do pacote de cortes de gastos, enquanto o governo tentar provar o contrário.

Também faz ruído a decisão do ministro Flávio Dino (STF) de suspender o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas, o que pode gerar reação do Congresso e prejudicar a votação do Orçamento de 2025, adiada para fevereiro.

Há pouco, o dólar subia 1,90%, a R$ 6,1877, depois de bater máxima em R$ 6,1951, sem qualquer sinal de intervenção do BC.

Já os juros futuros escalam até 32 pb (DI Jan/27 a 15,415%; Jan/29 a 14,995%; Jan/31 a 14,670%), refletindo também a nova piora nas projeções no boletim Focus de hoje.

O Ibovespa recua 0,88%, aos 121.025 pontos, projetando volume de apenas R$ 17,3 bilhões no fechamento, bem abaixo da média dos últimos dias.

Lá fora, as bolsas operam mistas, com Dow Jones (-0,10%) afetado pela queda do Walmart (-2,5%), enquanto as techs sustentam o S&P500 (+0,37%) e o Nasdaq (+0,69%).

O dólar avança frente aos pares (DXY +0,47%), assim como os juros dos Treasuries (T-Note de 2 anos a 4,3337%), com o mercado consolidando o cenário de menos cortes de juros pelo Fed em 2025.

(Téo Takar)

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