Giro dos Mercados

Wall Street vai às compras; dólar e juros disparam de olho no Fed

Atualizado 07/06/2024 às 15:08:06

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[07/06/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O Ibovespa (-1,22%, a 121.401 pontos) mantém o viés negativo desde a abertura e opera na mínima do dia.

O índice é afetado pelo payroll mais forte que o esperado e pela queda das importações da China.

Ações ligadas a commodities (Vale ON -1,14%; Petrobras PN -1,985) e varejistas sofrem com a disparada do dólar frente aos pares lá fora (DXY +0,78%).

Esses papéis sentem também a alta de até 15 pb nos juros futuros (DI Jan25 a 10,500%; Jan27 a 11,350%; Jan29 a 11,765%), em linha com o avanço dos juros dos Treasuries (T-Note de 2 anos a 4,8658%; 10 anos a 4,4207%).

Por outro lado, a alta do dólar frente ao real (+0,62%, a R$ 5,2831) beneficia ações de exportadoras ou com receitas na moeda americana.

São favorecidos por esse cenário frigoríficos (Marfrig ON +1,73%) e Embraer ON (+4,50%), que também pega carona no aumento da produção do seu cargueiro C-390.

Em Wall Street, os investidores preferem olhar o “copo meio cheio”, pelo fato de a economia americana continuar pujante.

Eles escolhem ignorar o fato de o payroll forte justificar o argumento para o Fed continuar “firme” em sua postura de manter os juros altos por mais tempo.

Com isso, os principais índices (Dow Jones +0,20%; S&P500 +0,29%; Nasdaq +0,22%) caminham para encerrar mais uma semana de ganhos e recordes.

“Todos deveríamos estar felizes por termos uma economia forte”, disse o vice-presidente da IBM e ex-diretor do Conselho Econômico Nacional, Gary Cohn, em entrevista à CNBC.

“No final das contas, tudo gira em torno da economia, tudo gira em torno do crescimento do PIB, dos lucros corporativos do PIB, da saúde do consumidor, [e] isso sempre vencerá no longo prazo.”

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