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Powell: Corte de juros pode ocorrer em setembro se economia seguir como esperado

Atualizado 31/07/2024 às 16:31:26

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[31/07/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou nesta quarta-feira que um corte nas taxas de juros pode ser discutido na reunião de política monetária em setembro, caso a economia continue seguindo conforme o esperado. Segundo Powell, a decisão de reduzir taxas dependerá de novos dados.

“A questão será: onde a totalidade dos dados, a evolução das perspectivas e o equilíbrio dos riscos são consistentes com o aumento da confiança e a manutenção de um mercado de trabalho sólido. Se esse teste for cumprido, a redução de juros poderá estar na reunião já em setembro”, afirmou o presidente do Fed.

Apesar de uma potencial flexibilização monetária, Powell destacou que nenhuma decisão, ou “guidance”, foi definido nesta reunião. “Não tomamos decisões sobre reuniões futuras e isso inclui a reunião de setembro”, disse.

O presidente do banco central americano destacou a necessidade de mais indicadores para ganhar mais confiança no início de corte de juros. Powell lembrou que a decisão não virá apenas de um dado, mas de um conjunto de resultados positivos e conforme o esperado.

Embora a autoridade monetária tenha mantido a cautela para não anunciar um corte muito cedo, Powell afirmou que o Fed ganhou mais confiança de que a inflação está no caminho para uma queda sustentável a 2%.

Sobre o mercado de trabalho, o presidente do BC americano disse que os números indicam não ser mais uma pressão sobre a inflação. Powell, inclusive, destacou que não gostaria que o emprego piorasse.

A coletiva de Powell ocorre após o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), do Federal Reserve, anunciou nesta quarta-feira (31) que manteve a taxa de juros inalterada no intervalo entre 5,25% e 5,50%.

Os comentários do presidente do Federal Reserve são recebidas positivamente pelo mercado. Por volta das 16h15, as bolsas em Nova York ampliaram ganhos, com Dow Jones avançando 0,81%, S&P 500 subindo 1,98% e Nasdaq disparando 3,12%.

Os rendimentos dos Treasuries – títulos do Tesouro americano – também ampliaram as perdas e renovam mínimas. Os juros da T-note de 2 anos caem a 4,2997%, da T-Note de 10 anos cedem a 4,0786%; T-Note de 30 anos cede a 4,3531%

Por aqui, o Ibovespa acompanha a animação do exterior e sobe 1,35%, aos 127.844 pontos. O dólar, porém, avança, mas se afastou das máximas. A moeda americana sobe 0,51%, a R$ 5,6462.

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