Câmbio
Cautela sustenta dólar no exterior, mas moeda perde força ante o real, enquanto os juros seguem Treasuries e RCN
O dólar interrompe recente tendência de queda no exterior após dados e falas de membros do Fed não justificarem a fraqueza da moeda.
Depois do otimismo com o CPI e o varejo dos EUA, que deve levar o dólar a perdas na semana, os pedidos de auxílio apontaram para baixo ontem e diversos Fed boys frearam expectativas sobre cortes nas taxas em 2024.
A moeda sobe ante pares e a maioria dos emergentes e há pouco o DXY estava em +0,25% (104,722). Os rendimentos dos Treasuries sobem e a ponta mais curta, estável, já bateu 4,80% na máxima.
Os investidores transferem sua atenção à divulgação do PCE de abril, em 31/5, e aqui o foco está na na fala de RCN em evento do BC.
O dólar abriu com viés de alta, mas passa a cair ante o real -0,20%, a R$ 5,1197, com a alta das commodities.
Os juros futuros avançam, alinhados aos yields dos Treasuries, com RCN reforçando a última comunicação do BC em entrevista ao Broadcast, além dos fatores fiscais e incertezas com a Petrobras.
Na China, a produção subiu mais que o previsto e o varejo refletiu a cautela das famílias e do setor privado. A agenda está esvaziada hoje, mas autoridades do Fed devem falar (Chris Waller, Neel Kashkari e Mary Daly). (Ana Katia)