Câmbio
Dólar à vista segue o exterior e cai; moeda recua pela 3ª semana consecutiva
O dólar à vista fechou em queda, seguindo o exterior, onde a moeda americana reagiu à desaceleração do PCE de junho, nos EUA. Pela manhã, com a ajuda de fluxo externo, chegou a furar os R$ 4,70. Na mínima de R$ 4,6966 (-1,30%) atingiu o menor intraday desde maio de 2022.
Se na sessão de 5ªF, o PIB dos EUA bem acima do esperado valorizou a moeda, hoje, dados mais frios de consumo, renda e inflação reduziram o temor de que o Fed possa continuar elevando o juro.
A forte queda do iene hoje, após o BoJ dizer que vai ‘flexibilizar’ o controle da curva de juros, freou a baixa do índice DXY. Analistas consideraram a decisão do BC japonês mais suave que a esperada e, assim, a moeda devolveu os ganhos de ontem.
Por aqui, a queda da taxa de desemprego em junho (8%), no piso das estimativas, reforçou a percepção de que o mercado de trabalho segue resiliente, o que demandaria cautela do Copom. A aposta majoritária é por um corte de 0,25pp na próxima quarta-feira.
O dólar à vista fechou com queda de 0,59%, a R$ 4,7308, após oscilar entre R$ 4,6966 e R$ 4,7434. Na semana, a moeda recuou 1,04%. Foi a terceira semana consecutiva de apreciação do real. Há pouco, o dólar futuro para agosto recuava 0,30%, a R$ 4,7320.
Às 17h10, o índice DXY tinha queda de 0,14%, a 101,628. O euro subia 0,40%, a US$ 1,1021, a libra esterlina avançava 0,44%, a R$ 1,2854. O dólar subia 1,20% a 141,115 ienes. (Ana Conceição)